de cabeça pra baixo, óquei?

é assim que o meu mundo tá.

e, lógico, que isso só acontece num espaço de tempo relativamente pequeno, né? porque se fosse coisa de um ano ao invés de uma semana, o impacto passaria quase como que despercebido.

nunca achei que o provérbio "é fazendo merda que se aduba a vida" fosse servir tão bem pra mim. nessa vida é preciso perder algumas coisas pra ganhar outras. não é fácil - claro que agora me veio à cabeça a música de marisa monte "não é fácil não pensar em você / não é fácil, é estraaaaanho não te contar meus planos / não te encontrar" cuja letra se encaixa tão bem no dado momento - lidar com perdas, mas sempre há a possibilidade da reconquista, certo? e eu estou em busca disso, apesar de saber que o caminho tá repleto de pedras.

daí chega a hora de tirar lições. depois de uma atitude covarde, eu ganhei coragem pra defender minhas opniões aqui dentro de casa. como diria a madame kátia cega e toda a sabedoria proveniente do seu terceiro olho de rá-rá-rá, não tá sendo fáááááciiiil.. não vou dizer que já ouvi de tudo um pouco pq estou certa de que esse ainda é só o começo, mas apesar de não ter quem eu mais quero ao meu lado do jeito que realmente preciso - já sabia que ia ser assim - continuo disposta a enfrentar tudinho. a certeza de que vale a pena me dá essa força.

confesso que às vezes eu me pergunto se preciso me prestar à certas coisas, se certas atitudes não têm sido radicais demais, só que eu consigo entender. eu espero que não dure por muito tempo a mágoa, pq não faz bem pra nenhum dos dois lados. também não quero que faça alguma coisa por mim sem achar que eu mereço, acho que é pior do que não fazer nada. me arrependi muito por ter mentido, tô disposta a mostrar que não vou fazer mais, mas não acho que me rastejar seja bom. não mesmo.

é, mas a certeza continua aqui dentro. pq eu sei que com o tempo oq tá tampando a visão pras coisas boas que já aconteceram, vão sumir. e tudo vai ficar bem.